Em assembleia realizada na tarde desta quarta-feira, os professores da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) decidiram não aderir à greve nacional dos servidores públicos federais. A votação aconteceu por volta das 16h, no campus da UFSM. Foram 127 votos contrários, 7 favoráveis e 17 abstenções.
Nesta quarta-feira, os docentes organizaram uma paralisação. A mobilização acontece em todo o país e representantes de servidores estiveram em um ato em Brasília.
Motivos nós temos de sobra para fazer uma greve, mas o movimento está totalmente fragilizado e a diretoria entende que não é o momento disse o presidente da Sedufsm, Adriano Figueiró, antes da votação. Ele se absteve do voto.
O dia foi de assembleia também dos docentes da Cesnors. No campus de Palmeira das Missões, a maioria dos professores votou contra a greve. Foram 26 votos contra, nenhum a favor e cinco abstenções. Já em Frederico Westphalen, a decisão da assembleia foi pela adesão à greve das instituições federais. Foram 14 votos a favor, sete contrários e duas abstenções.
A greve, em nível federal, se iniciou no dia 28 de maio e já está perto de completar quatro meses (120 dias). Os servidores são contra o pacote de corte de gastos do governo federal, que atinge os servidores, como o cancelamento de ajustes salariais, que era previsto para janeiro e ficará para agosto, a suspensão de concursos públicos e do abono de permanência aos servidores que já completaram tempo de serviço para se aposentar.